
“Não queremos uma guerra, não queremos envolver-nos num confronto militar. Mas não pestanejaremos na defesa do nosso território. Qualquer ataque contra o Irão terá como consequência uma guerra total”, avisou o chefe da diplomacia iraniana, Zavad Zarif, acusando a Arábia Saudita e Israel, arquirrivais regionais do Irão, de “tentarem enganar Trump” para lançar uma guerra contra o Irão.
O presidente norte-americano, que no dia a seguir ao ataque afirmou que os EUA estavam “carregados e prontos” para retaliar, tem nos últimos dias assumido uma posição mais cautelosa e esta quinta-feira disse mesmo que um ataque militar “é a última escolha”.
“Temos muitas opções. A guerra é a última, mas temos outras opções. Veremos”, disse Trump, um dia depois de a Arábia Saudita mostrar destroços de mísseis e drones que alegadamente provam o envolvimento de Teerão no ataque de sábado.
PORMENORES
“Ato de guerra”
O secretário de Estado norte-americano Mike Pence considerou o ataque contra as instalações petrolíferas sauditas como “um ato de guerra” e garantiu que Washington e Riade estão a coordenar a resposta.
Reivindicação houthi
O MNE francês Jean-Yves Le Drian considerou esta quinta-feira “muito pouco credível” a revindicação dos rebeldes houthis do Iémen de que foram eles que levaram a cabo o ataque contra a Arábia Saudita. “Vamos esperar pelos resultados da investigação internacional”, disse o ministro. (CM)