Basquetebol
Afrobasket 2017: Insucesso da selecção feminina associada a má preparação
O fracasso da selecção nacional sénior feminina de basquetebol no recém-terminado Afrobasket2017, decorrido no Mali, está associado a má preparação nos jogos que antecederam a prova e na falta de escalões de formação consistentes.

Em declarações à Angop, o técnico da selecção provincial de basquetebol do Moxico, Zeferino Menezes, reiterou que o segredo do sucesso na alta competição tem a ver com uma boa preparação coesão e sentido patriótico.
Criticou o facto de se ter levado à Bamako jogadoras inexperientes e ainda a praticarem basquetebol antigo, enfrentando dificuldades, sobretudo no desafio frente a Moçambique, que lhes retirou da luta ao ceptro.
O ex-praticante indicou que em caso de não haver melhoria e atenção nos escalões de formação das atletas, Angola poderá “nadar” em fracassos.
Outro facto repudiado por este técnico e sem apontar “dedo” é a medida que se tem adoptado ultimamente de naturalização de jogadoras, quando o país já provou que tem potencial que devia ser trabalho para competir, não só para o sucesso, mas pelo patriotismo e orgulho da bandeira nacional.
Quanto a auto-demissão do seleccionador Jaime Covilhã disse: “Foi uma boa decisão já que o problema não reside nos técnicos mas nas atletas”.
No Afrobasquete2017, Angola começou por vencer Camarões (66-54), Mali (68-59), Tunísia (62-55), Cotê D’Ivoire (70-62) RCA (96-58) e perdeu diante de Moçambique (47-61, nos quartos de final) e Cotê d’ Ivoire (56-61, nas classificativas), tendo terminando no sexto lugar, numa prova conquistada pela Nigéria.
Angola que tentava no Mali o seu terceiro título já venceu a prova por duas vezes, respectivamente em 2011 em Bamako (Mali) e 2013 em Maputo (Moçambique). (Angop)